Domingo, 7 de abril de 2013.
Eu e minha amiga Juliana
fomos para a cidade de Campinas com o intuito de aprendermos um pouco mais
sobre o nosso enorme universo.
Saímos perto da hora do almoço,
ainda com o dia claro, assim poderíamos ver a paisagem por onde passávamos. Nosso
ponto de partida foi próximo ao Colégio Projeto Vida.
Vimos muitas casas, prédios
enormes, outros nem tanto, poucas fabricas, muitos carros. Ao andarmos um pouco
mais, entramos na marginal do rio Tietê. Lá, apesar de ser domingo, havia um
pouco de trânsito, muitos caminhões, prédios comerciais enormes, fábricas,
quase tudo era comercial.
Saímos da marginal e
entramos na rodovia Bandeirantes, o trânsito mudou um pouco, passou a ser mais
rápido, com bastante movimento. As margens eram verdes e bem cuidadas – algumas
árvores e poucas casas – de vez em quando víamos enormes galpões, e pontos de paradas,
restaurantes e postos de gasolina.
Em uma de nossas paradas
vimos uma feirinha aonde se doavam cachorrinhos. Fiquei doida para que minha
mãe ficasse com um.
O céu até parecia mais limpo
que o da nossa cidade, mas de repente pegamos uma chuva muito forte. Os carros
diminuíram a velocidade. Logo a chuva passou.
Em Campinas haviam pessoas
com cadeiras sentadas nas calçadas de suas casas conversando. Algumas olhavam
crianças que brincavam na rua, outros jogavam, então paramos para pedir informações
e vimos que a cultura de lá é bem diferente da nossa. Eles são muito mal
humorados e sem educação. Quando conversávamos com alguém gentil, logo
perguntávamos se ele era campinense, e a resposta sempre era não.
Saímos
do centro de Campinas em direção ao observatório, onde já havíamos agendado uma
visita. Pegamos uma estradinha de terra: estreita, porém longa, vimos criação
de gado, muitos cavalos e um burrinho, tinha também muita plantação, não sei
bem do quê.
O
observatório abriu pontualmente às 17 horas, vimos o astrônomo que iria nos
ajudar com o restante da nossa pesquisa.
A
primeira coisa que fizemos foi assistir a um vídeo sobre o sistema solar.
Eu aprendi que se um ser
humano cair em Vênus (probabilidade zero) em segundos surge uma camada de um
material muito quente cobrindo aquele ser humano.
Este vídeo falava sobre
todos os planetas do nosso sistema solar, também mostrava imagens, umas reais e
outras computadorizadas, estas eram suposições, pois nem sempre é possível
filmar ou fotografar os fenômenos para fim de comprovação cientifica, mas muito
se pode deduzir. Esta dificuldade se dá por causa da temperatura e por causa de
distância, mas as suposições feitas são muitos próximas da realidade.
Acabado o vídeo nosso guia nos
levou até o observatório, que era distante do prédio onde estávamos. O caminho
era muito escuro, mas tinha escassas luzes vermelhas que serviam para
orientação.
Enfim, chegamos a uma
pequena casinha com quatro paredes sem teto. No centro da casa havia um
telescópio e outro astrônomo, que nos mostrou as seguintes estrelas: Aldebarã,
as Três Maria, Touro (uma das estrelas que fazia parte da constelação que
formava a figura que representa touro).
Na entrevista ele nos falou
sobre a diferença entre luneta e telescópio, que era:
Luneta usa espelho para
refletir a imagem, já o telescópio é formado por um conjunto de lentes, que
tornam as imagens mais nítidas e com impressão de estar mais próxima.
Ele também nos explicou
detalhadamente o eclipse, usando como comparação a caneta e o relógio, dando-nos
noção de distância. Ele nos deixou a par de cada questão que estava na apostila
e ainda nos respondeu algumas dúvidas extras que tínhamos, como:
Se existia vida em outros planetas...
Ele afirmou que acreditava,
mesmo sem ter comprovação cientifica, que há vida extra-Terrestre.
Viemos embora com a sensação
de dever cumprido.
(por Giovana Rossi)