quinta-feira, 9 de outubro de 2014

O coveiro

Na cidade Campinas existia um cemitério. Lá trabalhava um coveiro chamado João Augusto. Ele era um homem rabugento e triste, tinha 35 anos e não tinha nem um amigo. Seus pais haviam morrido. Sentia muita falta de seus pais. Não tinha uma rotina nada agradável: acordava às 10 horas e ia para o cemitério ao meio dia, voltava a sua casa às 4 da manhã. Além de tudo, ganhava pouco dinheiro!

Um dia, quando estava trabalhando, exatamente à meia-noite, ele ouviu um barulho em uma cova. Foi até lá checar o que estava acontecendo. Chegando lá, viu um túmulo aberto, então sentiu uma mão em seu ombro, virou para trás e viu um zumbi!

Ficou momentaneamente catatônico; depois cambaleou, tropeçou e pum, caiu na sepultura aberta. Acordou no dia seguinte com o sol branco que invadia seu pequeno buraco na terra. Viu as raízes que saiam do chão, sentiu o solo úmido, teve um espasmo de dor.

Levantou-se, pulou do buraco e saiu daquele cemitério para nunca mais voltar.

Por Gustavo Timbo

Um comentário:

  1. o final desse conto foi MUITOOOOOOO inesperado, nos achamos INCRÍVEL!!!!!
    ASS: isabela rabadan e kaylane

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Este blog é mantido pelos alunos do sexto ano da Escola Projeto Vida, sob coordenação da área de Língua Portuguesa. A manutenção do blog e a divulgação dos textos dos alunos visa a promover o uso racional das tecnologias de informação, a ampliar o público leitor dos textos produzidos na escola, e a tematizar a importância da comunicação escrita e da revisão linguística na divulgação de textos escritos.