segunda-feira, 15 de abril de 2013

Observar o céu, observar a Terra.

Domingo, 7 de abril de 2013.

Eu e minha amiga Juliana fomos para a cidade de Campinas com o intuito de aprendermos um pouco mais sobre o nosso enorme universo.
Saímos perto da hora do almoço, ainda com o dia claro, assim poderíamos ver a paisagem por onde passávamos. Nosso ponto de partida foi próximo ao Colégio Projeto Vida.
Vimos muitas casas, prédios enormes, outros nem tanto, poucas fabricas, muitos carros. Ao andarmos um pouco mais, entramos na marginal do rio Tietê. Lá, apesar de ser domingo, havia um pouco de trânsito, muitos caminhões, prédios comerciais enormes, fábricas, quase tudo era comercial. 
Saímos da marginal e entramos na rodovia Bandeirantes, o trânsito mudou um pouco, passou a ser mais rápido, com bastante movimento. As margens eram verdes e bem cuidadas – algumas árvores e poucas casas – de vez em quando víamos enormes galpões, e pontos de paradas, restaurantes e postos de gasolina.
Em uma de nossas paradas vimos uma feirinha aonde se doavam cachorrinhos. Fiquei doida para que minha mãe ficasse com um.
O céu até parecia mais limpo que o da nossa cidade, mas de repente pegamos uma chuva muito forte. Os carros diminuíram a velocidade. Logo a chuva passou.
Em Campinas haviam pessoas com cadeiras sentadas nas calçadas de suas casas conversando. Algumas olhavam crianças que brincavam na rua, outros jogavam, então paramos para pedir informações e vimos que a cultura de lá é bem diferente da nossa. Eles são muito mal humorados e sem educação. Quando conversávamos com alguém gentil, logo perguntávamos se ele era campinense, e a resposta sempre era não.
            Saímos do centro de Campinas em direção ao observatório, onde já havíamos agendado uma visita. Pegamos uma estradinha de terra: estreita, porém longa, vimos criação de gado, muitos cavalos e um burrinho, tinha também muita plantação, não sei bem do quê.
            O observatório abriu pontualmente às 17 horas, vimos o astrônomo que iria nos ajudar com o restante da nossa pesquisa.
            A primeira coisa que fizemos foi assistir a um vídeo sobre o sistema solar.
Eu aprendi que se um ser humano cair em Vênus (probabilidade zero) em segundos surge uma camada de um material muito quente cobrindo aquele ser humano.
Este vídeo falava sobre todos os planetas do nosso sistema solar, também mostrava imagens, umas reais e outras computadorizadas, estas eram suposições, pois nem sempre é possível filmar ou fotografar os fenômenos para fim de comprovação cientifica, mas muito se pode deduzir. Esta dificuldade se dá por causa da temperatura e por causa de distância, mas as suposições feitas são muitos próximas da realidade.
Acabado o vídeo nosso guia nos levou até o observatório, que era distante do prédio onde estávamos. O caminho era muito escuro, mas tinha escassas luzes vermelhas que serviam para orientação.
Enfim, chegamos a uma pequena casinha com quatro paredes sem teto. No centro da casa havia um telescópio e outro astrônomo, que nos mostrou as seguintes estrelas: Aldebarã, as Três Maria, Touro (uma das estrelas que fazia parte da constelação que formava a figura que representa touro).
Na entrevista ele nos falou sobre a diferença entre luneta e telescópio, que era:
Luneta usa espelho para refletir a imagem, já o telescópio é formado por um conjunto de lentes, que tornam as imagens mais nítidas e com impressão de estar mais próxima.
Ele também nos explicou detalhadamente o eclipse, usando como comparação a caneta e o relógio, dando-nos noção de distância. Ele nos deixou a par de cada questão que estava na apostila e ainda nos respondeu algumas dúvidas extras que tínhamos, como:
Se existia vida em outros planetas...
Ele afirmou que acreditava, mesmo sem ter comprovação cientifica, que há vida extra-Terrestre.
Viemos embora com a sensação de dever cumprido.

(por Giovana Rossi)

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