quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Uma história de detetive

Meu nome é Rafael e vou contar uma história de um caso. Recebi um dia uma carta que dizia:

Olá Sr Rafael, algum homem roubou uma coisa muito importante de minha filha. Você é um homem de princípios e preciso de um detetive assim.

Assinado Sr Max

Eu, como sempre, aceitei o desafio. Cheguei lá mais ou menos às 17 horas. O mordomo abriu a porta e disse:

- Sr Max, o detetive que o senhor contratou está aqui.

-Max, caro Max, cheguei – eu disse com o tom de quem estava intrigado, mas calmo.

- Você chegou - disse com um tom suspeito.

Ele estava sentado na poltrona perto da lareira.

- Bem me diga o problema- eu disse.

- Roubaram a jóia mais importante de minha família, que pertenceu a minha mulher e agora a minha filha - disse de um jeito indescritível, como se realmente fosse importante.

- Cadê a vítima? Preciso interrogá-la.

- FILHA, VENHA CÁ.
A menina perecia ter 18 anos. Vestia um vestido azul e uma corrente, onde devia ter uma jóia pequena.

Comecei:

- Onde você guardava a tal jóia.

- Num bauzinho bem velho.

-Traga-o aqui.

-Sim.

Era realmente uma caixinha pequena, suja e mal cuidada, não chamava muita atenção.

Comecei aquele sermão:

- Se a caixa é muito velha e não chama muita atenção, tem que ser alguém que já vira a caixa e alguém de confiança. Já trouxe alguém ao seu quarto?

- Não.

-Quando perdeu a jóia?

-Ontem.

-Então, deve ter perdido nesse período, deve ser alguém da casa, chame todos os empregados.

Vieram: o mordomo, uma faxineira e uma mulher, que deveria ser a governanta.

Olhei os rostos e disse:

- O que o mordomo fazia no dia que você perdeu o objeto?

-Não, é ele Charlis, é de total confiança - disse Max revoltado.

-E você, empregada, foi você - ela suou e disse.

-Sim, fui eu, mas não sou eu que estou com a jóia.

-Como assim?

-Um homem me abordou e falou que mataria meu filho, então entreguei-lhe a jóia, desculpe-me.

-Você viu o rosto dele?

-Está demitida - disse Max.

Dois meses depois, descobri que foi a governanta. Quando eu descobri, era tarde.

(por Helena Revoredo)

Um comentário:

  1. Parabéns Helena,
    Mas qual foi a pista que o levou a descobrir o verdadeiro criminoso?
    Abraço,
    Louise Otero

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Este blog é mantido pelos alunos do sexto ano da Escola Projeto Vida, sob coordenação da área de Língua Portuguesa. A manutenção do blog e a divulgação dos textos dos alunos visa a promover o uso racional das tecnologias de informação, a ampliar o público leitor dos textos produzidos na escola, e a tematizar a importância da comunicação escrita e da revisão linguística na divulgação de textos escritos.