Um livro de
Enzo Domingues, Matheus Amaral e Pedro
Moreno
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Em 1988, existia um torcedor do Boca Juniors, cujo nome
era Carlão Martelo. Gostava de fazer apostas sobre quem iria ganhar os jogos
para lucrar dinheiro sem se esforçar trabalhando, mas depois de muitas vitórias
começou a aumentar suas apostas até encontrar uma chefe da máfia, cujo nome
era Tieta.
Mas essa aposta foi de longe a maior de todas as apostas já feitas em sua vida. Carlão Martelo foi se encontrar com Tieta para fecharem qual seria. Ela apostou sua mansão pelo prédio mais caro e chique de Carlão.
A aposta seria que, se o Boca ganhasse do Sport, Carlão levaria a mansão da chefa malvada. Caso contrário ela levaria o prédio dele. Carlão Martelo não estava conseguindo o ingresso para ver o jogo, mas Tieta conseguiu um ingresso para ambos na primeira classe. O lugar estava muito limpo e muito organizado, mas ele nem ligou tanto.
Na hora do jogo, Carlão estava um pouco nervoso, mas nem deu
tempo para ele se acalmar, porque o Sport abriu o placar aos 20 minutos do
primeiro tempo. Ele começou a suar e escutar o barulho da torcida, então ferrou: a sua visão começou a embaçar.
Martelo começou a ver uns animais meio deformados dentro de campo fazendo gols sem parar em cima do Boca Juniors. Então, começou a ficar maluco, porque viu Tieta ao seu lado dando uma risada maléfica e assustadora. Tieta olhou para Carlão Martelo sem mexer nenhuma parte de seu corpo e com sua cabeça girando devagar e dizendo:
-Você vai perder a aposta, o seu prédio mais valioso.
Depois dessa fala de Tieta, Martelo ficou tão desesperado, mas tão desesperado, que ninguém desse mundo conseguiria imaginar!
Com essa confusão, Martelo só via a escuridão sem fim, mas ele acabou se beliscando e acordou. Era somente uma alucinação, tinha desmaiado.
O jogo estava empatado em 1-1. Já era aos 85 minutos do jogo, faltava somente 5 minutos para o fim da partida. O Boca marca um gol de falta. Carlão Martelo acaba ganhando a aposta.
Enzo, Pedro Moreno e Matheus Amaral,
ResponderExcluirGostei dessa mistura: narrativa de futebol fantástica.
Obrigada por possibilitar que fizéssemos a discussão coletiva da revisão do texto.
Continuem inventando histórias!
Louise Otero